quarta-feira, 23 de junho de 2010

ENCERRAMENTO 4.º PERÍODO

CONCLUSÃO DO QUARTO PERÍODO



Nossa turma começou com mais de 30 alunos, pelo que me lembro, alguns ficaram pouco tempo, outros seguiram com firmeza por algum tempo, pareciam determinados, mas a vida às vezes encarrega-se das decisões e nós, graduandos de Letras, sentimos a falta de cada colega que decidiu mudar seus passos e, infelizmente, já não estuda conosco. Agradecemos, ainda, a contribuição que cada um proporcionou para a nossa formação, e foram muitas, e muitas vezes enriquecedoras, e muitas outras vezes envolvidas de amizade.

Lembranças e saudade dos que passaram por nossa turma, boas vindas aos que chegaram! Colegas vieram depois, e continuam chegando, não para substituirem, mas para conquistarem seu próprio espaço. É gratificante cada vez que a turma cresce um pouquinho, pois cresce muito em sabedoria.

Finalmente, não podemos deixar de parabenizar e agradecer aqueles que, não somente formaram a turma, mas que permanecem firmes a cada dia.

Hoje, somos apenas 15 alunos efetivos e 2 de matérias específicas. Por ser pequena, nossa turma nos propicia muita proximidade e nos ensina a respeitar as diferenças de cada um, pois cada um a enriquece e a completa com paciência, objetividade, atenção, ousadia, superação, humildade, perseverança, respeito, emoção, alegria, seriedade, amizade. Características presentes em nossos colegas. E assim segue a divisão, ou melhor, a multiplicação de conhecimentos e experiências entre a nossa turma de Letras.


Iêda, Junho -2010.






terça-feira, 8 de junho de 2010

SEMINÁRIOS DA TURMA DE LETRAS (LN4/2010)


Ao rigor exagerado exigido em alguns seminários,

A sala de aula, me foi dito no primeiro semestre, é nosso laboratório, é o lugar para treinarmos, errarmos, adquirirmos experiência, prepararmos para a profissão e vencer dificuldades (inclusive, já que fazemos um curso preparatório para professores, a de apresentar “os conteúdos”).
Nós, alunos do LN4/2010, já há algum tempo, freqüentemente somos criticados e rotulados como desinteressados e desmotivados. Será?

Será que ainda estamos no tradicionalismo que não nos deixa pensar?

O respeito sempre deve estar em primeiro lugar, há regras que devem ser cumpridas, será que todas?

Os professores não devem ser a “ponte” entre a “experiência” e o “conhecimento sistematizado”?

Ser diferente não significa ser melhor, fazer diferente não significa fazer melhor, por isso eu acredito que, nas apresentações de seminários feitas em sala de aula, neste laboratório, eu não preciso, necessariamente, fazer igual ao meu colega e nem ele igual a mim, isso não é desrespeito. Cada um deve ter autonomia na sua apresentação e aproveitar a oportunidade e o tempo dispensado ao apresentador.

Por que os professores impõe tantas regras minuciosas? Tantos limites desnecessários?
“Tradicionalismo”?
“Manipulação”?

Por que não deixam os alunos trabalharem melhor a criatividade nesta rara (4 em 4 semestres) e curta (média de 10 a 15 minutos para cada aluno por apresentação) oportunidade?

Professores, não precisam ter tanto medo, seremos coerentes. E uma liberdade maior, dentro do proposto, pode nos deixar surpreender, positivamente, vocês.

Os raros seminários, em sua maioria, para nós, até agora, viraram histórias carregadas de inibições e críticas por parte dos avaliadores.

Colegas, a mudança depende de nós. A dificuldade de apresentar pode ser trabalhada e melhorada a cada apresentação.

Professores e coordenadores, precisamos de mais oportunidades de apresentação.

Eu tenho dificuldade também, e erro muito, e faço e falo incoerências. Mas estou em busca de aprender e aprimorar. Não devemos nos render às imposições e às limitações que nos levam, muitas vezes, a apresentar inseguros, desmotivados, nervosos ou até desistir.

Eu não quero ser a “matéria prima” da fábrica de mão-de-obra barata.

Eu não quero ser um reprodutor da sociedade e “saber comportar”, apenas.

Eu quero ser o aluno que reflete e pensa.

Tudo alcançado com respeito.


Muito obrigada,


Ieda F. Dias (LN4/2010)

quinta-feira, 3 de junho de 2010

ALGUMAS DICAS PARA ELABORAÇÃO DE TEXTO

Primeiro, se o texto vai ser elaborado a partir do pedido de alguém (professora, psicóloga de seleção de candidato à emprego...) preste atenção no que se pede, se possível faça anotações do que a pessoa diz. Enquanto fala, ela sempre libera dicas do que se espera do seu texto. Analise sobre o que vai escrever e tente entender o assunto, não confunda atualidade com notícia. A violência, a educação, a criminalidade, o tráfico, a saúde, a poluição ambiental, a preservação da natureza, o mundo virtual, entre outros, são assuntos da atualidade que sempre estão na mídia, embora possam não estar em evidência ou questionamento por alguma polêmica.


Sendo assim, se te pedirem redação sobre atualidade, você pode escolher um destes, ou outro tema qualquer que seja atual, sem necessariamente escolher o último assunto do noticiário se você não estiver por dentro do que se trata.

Dica: Se você optar por temas deste tipo, para ficar evidente que você entendeu que é sobre atualidade, você pode começar escrevendo algo assim:

A violência urbana é um tema sempre preocupante e atual, ainda que esquecido pela mídia em alguns momentos, ofuscado por acontecimentos inesperados.[...]

Porém, se o avaliador especificar o assunto, a polêmica ou a notícia que se refere, aí é diferente, e você tem que escrever sobre aquilo que te pediram.

 Deixe o espaço para colocar o título (defina-o no final, escolhendo o nome que melhor defina o que você relatou).

 Primeiro parágrafo: Faça a introdução  Relate de forma sucinta (poucas palavras) o assunto que tratará durante o texto.

 2 ou 3 Parágrafos de Desenvolvimento: Em cada um apresente um argumento e escreva sobre ele.

 Último parágrafo: Fazer boa conclusão (normalmente retomando argumentos e sugerindo soluções);

 Não esqueça: Fazer parágrafos com sentidos completos (comece e conclua a idéia).

 Durante o texto use 3ª pessoa. Ex: O assunto se trata..., Assim fica claro que..., A educação é...

 Não use primeira pessoa durante o texto (nem singular: Eu acho...; nem plural: Nós achamos...);

 Só a conclusão, dependendo do texto, pode estar em 3ª pessoa plural (nós). Exemplo: Concluímos que..., Notamos que..., Definimos que...

 Coerência: um parágrafo tem que ter relação, no que diz respeito ao assunto com o outro.


MODELO DE REDAÇÃO:


Para elaboração de um bom texto, neste caso uma redação para concurso vestibular, devemos explorar todo o conjunto de informações que possuímos, sejam as do nosso conhecimento (que adquirimos por experiência), sejam as fornecidas (coletânea). Sendo assim, vamos começar analisando o que cada texto, ou alguns deles, nos oferece.

IMPORTANTE: Cada pessoa interpreta um texto literário (estórias, poesias, romances, às vezes letra de música, entre outros vários) de uma maneira diferente, de acordo com sua bagagem cultural, escolar, familiar, vivência, entre outros. Por isso não se preocupe com uma interpretação correta, mas em tirar uma idéia principal do que está escrito.


CADA TEXTO FAZ PARTE DA COLETÂNEA APRESENTADA E NÃO ESTÁ EXPOSTO AQUI, MAS O IMPORTANTE É OBSERVAR COMO A IDÉIA PRINCIPAL (QUE É UMA ESPÉCIE DE SÍNTESE E NÃO É CÓPIA) RETIRADA É USADA NA ELABORAÇÃO DA REDAÇÃO.


Texto I – Mais Infância

Idéia Principal: O próprio título já sugere a necessidade de mais infância, a criança tem medo do abandono, da necessidade e de não ser amada. Ela cria fantasias, natural da idade, mais fica com medo de suas próprias fantasias. A criança contemporânea está influenciada pela violência urbana e familiar, seu medo está lhe tirando a infância.

Texto II – Aí pelas três da tarde
Idéia Principal: Todo o estresse do homem moderno, preocupado, ocupado, sem tempo para nada, trabalhando o dia todo. Uma vida de compromissos, sem lazer, sem prazer e sem participação na família, especialmente na formação dos filhos. Retrata a angústia por mudança.

Texto III – Envelhecer: com mel ou fel?
Idéia Principal: A velhice deve ser algo normal e igual para todos.
Obs: Não gostei deste texto.

Texto IV – Canção do Amor-perfeito
Idéia Principal: Com este termo o tempo seca, fica a impressão que ao envelhecermos perderemos todos os nossos sentimentos e desejos.
DICA: A descrição da velhice nas poesias de Cecília Meirelles sempre leva o leitor a uma reflexão sobre a vida, mas sempre me remete a melancolia. Depois leia (Internet) Retrato e Cântico VIII. Só comecei a ler poesia agora na Faculdade, mas é importante você ler e tentar entender algumas, mesmo as pequenas, são repletas de sentido e enriquecem muito a leitura e capacidade de interpretação do leitor, ampliando a visão para explorar outros tipos de textos.

Texto V – Charge
Idéia Principal: Desde a infância preocupamos com o envelhecimento, mas o importante é manter o espírito jovem.

Texto VI
Idéia Principal: A nossa visão de mundo muda conforme se passam os anos. Tudo passa a ter mais beleza e valor com a vivência.
Obs: Adorei este texto.

Texto VII
Idéia Principal: Não usarei este texto (não me levou a nenhuma reflexão).

Note que algumas destas anotações que fiz serão utilizadas no decorrer do meu texto.


Tema: Entre o nascimento e a morte: experiências diversas


ENVELHECER NO TEMPO CERTO



Na atual sociedade, moderna e globalizada, o homem nunca foi tão inteligente, culto, portador de conhecimentos variados, dinâmico, flexível e bem preparado para as mais diversas situações da vida e da profissão. Tudo graças a fácil acessibilidade às informações, que melhora ainda mais a cada dia. Porém, as pessoas estão envelhecendo precocemente.
Desde crianças, encontram-se sobrecarregadas de atividades, o que vai agravando-se com o passar dos anos. Neste mundo capitalista, onde a família está perdendo seus valores, as crianças têm medo do abandono, da necessidade e de não serem amadas. As crianças contemporâneas estão altamente influenciadas pela violência urbana e doméstica que presenciam, seja em sua própria família ou através dos noticiários. Elas criam fantasias, natural da idade, mas ficam com medo de suas próprias fantasias. As obrigações, tudo em nome de um futuro melhor, aliadas ao medo, estão lhes roubando a infância.
Tornam-se jovens demasiadamente preocupados com uma boa formação escolar e profissional, passam por uma fase adulta extremamente competitiva no mercado de trabalho e, conseqüentemente, desgastante. Todo o estresse das pessoas modernas, preocupadas, ocupadas, sem tempo para nada, trabalhando o dia todo lhes penetra o pensamento. Uma vida de compromissos, sem lazer, sem prazer e sem participação na família, especialmente na formação dos filhos, denuncia a necessidade por mudanças.
Chegam à velhice, quando chegam, com uma péssima qualidade de vida. E muitas vezes com doenças causadas ou agravadas pela vida estressante que levaram. Os idosos, nesta fase, onde requerem tempo e disposição dos familiares, normalmente ficam esquecidos e vistos como um incômodo que atrapalha aqueles que estão lutando pela vida, assim como eles lutaram momentos passados. Um período em que era para usufruir seus esforços e dedicações, mais uma vez, lhes é tirado, substituído pelo sentimento de depressão e inutilidade, pensam que é o fim da jornada de sua existência.
Diante de tudo isso, notamos que, precisamos voltar a crescer, amadurecer e envelhecer no tempo certo. Temos que educar nossos filhos e lhes condicionar capacitação para terem uma boa profissão, mas não temos o direito de trocar seus brinquedos por computadores e suas fábulas por dicionários de inglês e espanhol. Nossos jovens precisam ser responsáveis, mas amigos, namoros, passeios, sonhos e sorrisos fazem parte da formação do ser humano. A profissão tem que ser escolhida com amor, pois passaremos anos executando a mesma tarefa, e se gostarmos do que faremos, será gratificante. Nosso tempo tem que ser mais bem distribuído, pois ao olharmos para trás, o que teremos mais saudade serão das pessoas que amamos e de coisas que gostamos de fazer. Tudo isso, impedirá sermos surpreendidos com um ataque cardíaco no meio da tarde poucos anos antes da nossa aposentadoria. Precisamos aprender o caminho para trocar as fisioterapias e remédios dos idosos por amor, respeito e admiração, pois pretendemos, um dia, ser um deles. E, por fim, entender que a boa qualidade de vida na velhice é adquirida durante toda a vida.


Importante:
 Selecionar dados (fazendo observações e anotações principalmente quando temos uma coletânea);
 Saber fazer boa introdução (um parágrafo);
  Distribuir bem o desenvolvimento (+ ou – 3 parágrafos);
 Fazer boa conclusão (normalmente retomando argumentos e sugerindo soluções);
 Usar palavras que você conheça bem para não escrever e nem colocar sentido inadequado, mas evitar repetições. Habitue a consultar um dicionário;
 Fazer parágrafos com sentidos completos;
 “Escrever é 1% inspiração e 99% transpiração” (me esqueci o autor), porém, com atenção e capricho seremos capazes de melhorar muito nossos textos.


Goiânia, abril de 2009.


Iêda F. Dias de Sousa, Letras 4 2010/1- Unifan.

sábado, 29 de maio de 2010

PROFESSORES DA TURMA

OLÁ COLEGAS,

MOMENTOS DE DESCONTRAÇÃO COM ALGUNS DOS NOSSOS QUERIDOS PROFESSORES:









sexta-feira, 28 de maio de 2010

MUSEU DA LÍNGUA PORTUGUESA - SP

Olá colegas,

Tive a oportunidade de visitar, por meio de uma excursão organizada pela Coordenação do Curso de Letras da Unifan, o Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo. Reservo este espaço para compartilhar com vocês esta maravilhosa e enriquecedora experiência, através da exposição destas fotos, que retratam temas de suma importância para nós, graduandos em Letras.

Iêda, Letras 4.



quarta-feira, 26 de maio de 2010

E AI GALERA, TAMBÉM QUERO FAZER PARTE DESTA TURMA.

FABRICIA

sábado, 22 de maio de 2010

ENCERRAMENTO 3.º PERÍODO

CHURRASCO, CERVEJA, REFRIGERANTE, AMIGO DA ONÇA E MUITO RISO.
QUEM NÃO PARTICIPOU PERDEU!